Os 5 Melhores Momentos de Liga da Justiça

ATENÇÃO: ESTE TEXTO CONTERÁ TODOS OS SPOILERS DE LIGA DA JUSTIÇA (2017), ENTÃO SIGA POR TUA CONTA E RISCO….

Clique aqui para ler a crítica sem spoiler

Liga da Justiça é uma das maiores estreias do ano, no Brasil inclusive foi a maior abertura da história (lá fora, contudo, a bilheteria decepcionou). Já temos aqui no Cinem(ação) uma crítica completa apontando coisas boas e ruins do filme. 

E também vale citar o ranking que fiz com os nove filmes de herói deste ano…. O Liga não está tão bem colocado.

Porém o presente texto vai se ater apenas às coisas boas. Ou seja, o que funcionou na obra. Frisando mais uma vez: depois da imagem, todos os spoilers do filme….

TRAMA SIMPLES E DIRETA: 

Sem correr riscos, depois do controverso Batman V Superman do ano passado, a Warner/DC optou por seguir um caminho mais leve. Foi praticamente esquecida a trama política e subtramas desnecessárias. Temos um vilão que quer conquistar o mundo e os heróis precisam arranjar um jeito de salvar o planeta – coisa que, claro, eles conseguem. Tornando o mote muito acessível para as crianças, a obra se aproxima do clássico desenho dos Super-Amigos. Há problemas nisso? Sim, mas a ideia é boa e em certa medida funciona.

MULHER MARAVILHA e  A ILHA DE THEMYSCIRA:

A Mulher Maravilha já havia brilhado no BvS e no filme solo. Aqui a presença dela, encabeçada pela carismática atriz Gal Gadot, é sentida mais uma vez. Boas cenas de ação, como a do banco e diálogos sobre o passado, mostrando o sentimneto com o querido Steve Trevor, dão alguma profundidade à personagem. E não só a Diana brilha, mas a cena com as amazonas lutando (e perdendo) para o Lobo da Estepe é a melhor do filme. Uma coreografia que utiliza vários recursos de batalha e cinematográficos. O laço da Mulher Maravilha tem um uso especial aqui…

FANSERVICE:

Laço que já entra na conta dos fanservices. Quando o Aquaman desabafa (na única cena boa do personagem) sem se dar conta de que ele estava segurando o laço da verdade. Além desse temos um jornal com as imagens de Michael Jackson e Prince, além do Superman, fazendo referências aos heróis terem ido para o céu. Vale o destaque para o momento “Senhor do Anéis”, onde vemos várias raças se juntando para derrotar o Lobo da Estepe. Ali temos algumas referências ao universo da DC, como a presença de um Lanterna Verde. Para finalizar, o Superman abrindo a camisa e mostrando o escudo prestando reverência a uma das cenas mais icônicas do personagem. As pinceladas nos temas dos heróis dá um outro carinho, finalizado pelo QG da Liga, a Sala de Justiça. E o melhor: nenhum desses fanservices atrapalha a história.

SUPERMAN:

Sim, como era de se esperar, o Homem de Aço volta. E bigodes à parte (causado por um CGI mequetrefe), a presença dele é imponente. A cena contra o resto da Liga da Justiça já vale o filme. A olhadinha dele para o Flash em alta velocidade é das coisas mais sensacionais para os fãs. Até as cenas com a parceira Louis Lane e com a xará da mãe do Batman, que possuem ares piegas, funcionam. O jeito como ele precisa de apenas um sopro para derrotar o vilão ou como ele prefere salvar uma multidão do que lutar, fazem jus ao personagem.

AS CENAS PÓS-CRÉDITOS:

Prática comum na “concorrente” há quase dez anos, agora temos também pós-créditos nos filmes da DC/Warner, a julgar pelo bom resultado aqui, acho que a prática poderá ser mantida. A primeira cena é uma mistura de fanservice com a boa presença do Superman. Temos nada menos que uma corrida entre Flash e o Super Homem. Momento divertido e que faz uma alusão que cabe bem no Pós-Créditos (melhor que a cena análoga durante o filme).

Já a segunda cena, joga uma luz para o futuro do universo DC no cinema: Lex fora da cadeia, a presença do Exterminador (um vilão conhecido das HQs) e a menção ao que deve se tornar a Legião do Mal, uma Liga da Justiça dos vilões. O próximo filme que abordará tais acontecimentos promete…

---

---

Como falei o filme não é perfeito, fica novamente o convite para ler a crítica com a presença dos pontos negativos, mas aqui a proposta foi um olhar mais doce e positivo para a obra.