Harry Potter marcou a infância, a adolescência e até a vida adulta de muita gente. Após 7 livros, 8 filmes e anos de saga, um vazio tomou conta de milhares de fãs com Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 2. Mas esta semana estreou Animais Fantásticos e Onde Habitam. Provavelmente você já viu o filme – na estreia – ainda assim não darei spoiler aqui. Vou destacar 5 coisas que me chamaram atenção nesse badalado spin-off.

Confira a minha crítica completa, também sem spoiler, clicando aqui.

A volta ao mundo mágico:

Depois de 5 (longos) anos sem ver alguém aparatando (o teletransporte dos bruxos) na tela grande, cada movimento com a varinha era motivo de vibração para os fãs. Para aqueles que não conheciam a saga, pode ser a porta de entrada para ver os filmes anteriores. Referências a bruxos famosos, famílias tradicionais e a Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts estão presentes. Mesmo ficando um pouco soltas, elas servem como fan service. O grande destaque foi rever o universo bruxo como um todo e a interação com o mundo não bruxo/trouxa/no-maj.

Humor

Animais Fantásticos e Onde Habitam transita entre romance, aventura, fantasia e comédia. Sendo este último um elemento muito bem sucedido. Logo no começo com o protagonista Newt Scamander (Eddie Redmayne) entrando nos EUA e passando um perrengue para conter os animais dentro da mala mágica tem situações que rendem muitas risadas. E, principalmente, o desajeitado Jacob Kowalski (Dan Fogler) que estava no lugar errado na hora errada – ele só queria vender os doces e olha o que aconteceu….

O no-maj Jacob Kowalski (Dan Fogler)

E Jacob Kowalski além de ser peça chave no humor do longa, rouba a cena em praticamente todos os momentos que aparece. Deixando pra trás o protagonista Newt. O arco dele tem desenvolvimento e acaba por ser o olhar do público naquele novo mundo mágico. Mesmo quem já está acostumado, ficou maravilhado e curioso – tal como Jacob – com o que via na tela.

Visual e design de produção

Eu já tinha feito elogio ao visual no 5 melhores coisas de Doutor Estranho e repito-o agora. Junto com Mogli e o filme da Marvel, Animais Fantásticos se candidata – ao menos por enquanto – a ser lembrado no Oscar. Tanto a parte de ambientar os anos 20 nos EUA, o design de produção também pode estar na premiação da academia, quanto o uso do CGI, algumas vezes natural que até esquecemos que não há magia no mundo real, em outras gritando um pouco, mas ainda assim bem eficaz.

Os Animais…

Sim, como não poderia deixar de ser, no filme Animais Fantásticos eles se destacam… A variedade das criaturas que, como eu disse na crítica, trazem um misto de animal de estimação fofinho com ameça apocalíptica que funciona é algo que ficará marcado nessa franquia. Tem uma cena que a história para e podemos contemplar as peculiaridades de cada espécie. Acho até que poderiam ter explorado mais – e com certeza o farão nos próximos –  a curiosa fauna.

E quais outros pontos positivos você destaca em Animais Fantásticos e Onde Habitam? E quais você não curtiu tanto? Deixe nos comentários…