Crítica: Sociedade dos Poetas Mortos (1989)

De olho nesta ideia onde a maioria dos adolescentes acham o Carpe Diem “maior massa” (essa era a gíria da época do meu colegial, o que fazer…), foi lançado em 1989 o filme “Sociedade dos Poetas Mortos” que conta a história de uma internato dos EUA, muito tradicional somente para rapazes, famosa por encaminhar aproximadamente 80% dos seus alunos para as maiores universidades daquele país (e da Inglaterra também). Uma escola cara, tradicional, e de renome. Porém, nesta escola chega um 
De qualquer forma o filme é ótimo. Robbin Williams faz ótima atuação e recebeu indicação para o Oscar, Bafta e Globo de Ouro, porém, não levou nenhum, por um motivo até compreensivel, afinal concorreu nestas premiações com Daniel Day-Lewis que fez o papel de “Christy Brown”, no filme “Meu pé esquerdo” (My Left Food – 1989). Lewis teve uma atuação tão impressionante que me lembro de ver este filme mesmo não sendo eu quem aluguei ele para assistir (foi meu pai) por volta de meus 11 ou 12 anos. Foi quase desleal com nosso saudoso Robbin Williams, pois o roteiro de Lewis era algo que dava a ele uma oportunidade de ouro.

Outra coisa muito boa são o roteiro e a direção do filme. Eles exploram muito bem o perfil daqueles alunos que seriam alguns anos depois, os jovens adultos da década de 60 que protestariam contra a Guerra do Vietnã, seriam Rippies, fariam Woodstok, apoiariam Martin Luther King Jr, e entre outras várias revoluções culturais e sociais que aconteceram nos EUA logo após (também aconteceram várias revoluções destas no mundo, mas como o filme é ambientado nos EUA vamos nos ater apenas a este país). É possível ver os futuros jovens revolucionários no filme, assim como é possível ver aqueles que só querem levar sua vida pacata com um belo figurante, estando muito feliz com isso, muito obrigado.

