ROCHA )S( #02 – “Big Bang em três atos”
A ceia deságua no comércio da fartura.
A festa do nascimento revela a farsa do cotidiano nosso de cada dia.
No ócio de uma tarde no interior o
Big
BANG.
O círculo do flerte flutuante que vemos por aí, não é univitelino a esse que vi na véspera do Natal ao vasculhar uma caixa cheia de DVD’s, à caça de um título instigante a ponto de animar aquela pacata tarde interiorana.
É. Esse “novo” enlace surgiu de outro. Creio que tudo tem uma referência, uma faísca de inspiração que faz algo acordar a partir do sonho alheio. O que muda são os olhares…
Esse presente natalino concebido por Bernardo Bertolucci e incendiado pelo “Dragão Glauberiano”, é amarrado à um marinheiro único, visceral, que representava uma embarcação inteira, mas que felizmente gritou sem medo e sozinho diante à surdez generalizada da embarcação.
É todo esse constante processo de transformação, que irá ruir e ainda rege esse bendito filme.
Bendito Seja!
E caso me perguntem se: o Amor ou o Cinema?
Eu repondo:
– Para eles os dois são uma coisa só.
A catarse do capitão Glauber, rijo, implacável, transcendental, ecoou e continuará a ecoar nos olhos e nos corações dos três…
Alice. Cadú. Arthur.
(e no meu!)
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