Começou: "Noé" pode ser proibido no Egito
Cinema Mundial

Começou: “Noé” pode ser proibido no Egito

Noé_cenaFilmes baseados em escrituras sagradas costumam causar muita polêmica. Darren Aronofsky, diretor de “Noé”, sabia disso quando assinou com a Paramount para fazer o filme, e agora chega o momento dos enfrentamentos, que podem custar uma bilheteria mais baixa do que  esperado ao estúdio.

Ao que parece, os executivos da Paramount não tinham se dado conta de dois detalhes importantes: um filme sobre religião pode ter muita gente boicotando os ingressos, e um diretor como Darren Aronofsky, acostumado com filmes independentes, não vai abrir mão de seus anseios de autor para aumentar os bolsos da empresa.

No Egito, a Universidade de Al Azhar pediu a proibição do filme nos cinemas do país, porque ele é contrário à religião islâmica: os muçulmanos consideram Noé um profeta, assim como Jesus. Ainda não há confirmação se o pedido de proibição será acatado, mas a comissão que censura filmes no Egito já proibiu o longa “O Código da Vinci”.

Ao que tudo indica, a narrativa do terceiro ato do filme questiona a existência de Deus e coloca Noé como um lunático. Muitos religiosos americanos (cristãos, em sua maioria), não gostaram do filme nas exibições de teste promovidas pela Paramount. O filme ainda promete muitas polêmicas relacionadas às questões religiosas.

“Noé”, que conta a história bíblica e tem Russel Crowe, Jennifer Connely, Emma Watson, Logan Lerman e Anthony Hopkins no elenco, estreia nos cinemas brasileiros dia 3 de abril.

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