Filmes que você nunca vai ver
O livro “The Greatest Movies You’ll Never See”, de Simon Braund, foi lançado no finalzinho de 2013 na Inglaterra, e ainda não tem edição no Brasil. A obra trata de diversos projetos que foram deixados de lado em algum ponto e poderiam muito bem se grandes produções ou ter grandes bilheterias. Confira alguns deles:
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“Nailed”, de David O. Russel. O diretor, que lança agora “Trapaça” (American Hustle), filmou “Nailed” com Jake Gyllenhaal e Jessica Biel. O filme teve seu financiamento cancelado quando só faltava uma única cena para ser refilmada, em 2008. Dois anos depois, sem conseguir continuar devido a problemas financeiros, o diretor desistiu de lançar o filme.
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“The Aryan Papers”, de Stanley Kubrick. O filme sobre dois judeus que assumem identidades católicas durante o período do Holocausto seria filmado por Kubrick logo após “Nascido Para Matar” (1987), mas devido ao sucesso do filme “A Lista de Schindler”, de Spielberg, o projeto foi cancelado.
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“Napoleão”, de Stanley Kubrick. Outro filme de Kubrick que não foi feito devido ao tempo e dinheiro que demandaria naquela época, quando a tecnologia não permitia que se filmasse tudo a luz de velas, como o diretor desejava. Curiosamente, o diretor Steven Spielberg tenta transformar este projeto em uma série de TV hoje em dia. Caso tivesse sido realizado, o filme tomaria tanto tempo de Kubrick que provavelmente o filme “Laranja Mecânica” não teria sido feito.
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“Megalopolis”, de Francis Ford Coppola. O filme contaria a história de um prefeito e um arquiteto lutando para construir uma cidade dentro de Nova York. O roteiro foi escrito por Coppola nos anos 80. O projeto seria filmado no início dos anos 2000, mas o ataque terrorista de 11 se Setembro fez os executivos cancelarem o projeto.
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“Giraffes on Horseback Salads”, de Salvador Dalí. O filme seria estrelado pelos irmãos Marx (os comediantes Chico, Harpo, Grouxo, Gummo e Zeppo) e teria cenas bizarras como Harpo caçando duentes com uma rede de borboletas. Dalí, o louco de pedra artista plástico que teve incursões no cinema especialmente como roteirista (“Um Cão Andaluz” é seu roteiro de maior destaque), queria colocar o surrealismo no cinema comercial, mas o diretor da MGM não permitiu, alegando que o roteiro era surreal demais.