Crítica: Carrie, a Estranha

Na trama, Carrie (Chloë Grace Moretz) é uma menina tímida que sofre bullying na escola, tendo um comportamento diferente especialmente por ter sido criada por uma mãe excêntrica (Julianne Moore). Ao mesmo tempo em que menstrua pela primeira vez, a jovem descobre ter poderes de telecinese e passa a ser perseguida por Chris (Portia Doubleday), a garota rica e mimada que a odeia. Na versão moderna, Carrie tem um vídeo de bullying divulgado no Youtube, algo impensável quando se fez o primeiro filme.
Este “Carrie, a Estranha” pouco amedronta, apesar de ser bem-sucedido na proposta de causar incômodo no espectador, que sofre com a protagonista e entende suas atitudes. Até mesmo quando Carrie faz mal a sua mãe, sabemos que ela apenas luta para “ser normal”, tal qual todas as meninas de sua idade.
Fica difícil não comparar este filme com o primeiro, que se tornou um clássico do terror. O filme dirigido por Brian de Palma era mais amedrontador e focava mais no “rito de passagem”, ou seja, na transformação da menina em mulher. O segundo, com cenas de escola que remetem aos filmes adolescentes, tem uma “Carrie” muito mais forte e com iniciativa.

