Crítica: As Sessões
Dirigido por Ben Lewin, o filme “As Sessões” conta a história de Mark O’Brien, um escritor e poeta que contraiu poliomielite quando criança e agora se completamente paralisado do pescoço para baixo. Isto leva Mark a precisar de ajuda constante de pessoas para realizar as tarefar mais simples que o ser-humano pode fazer. Como se alimentar, fazer um telefonema, comprar roupas, entre outra coisas. Mark esta constantemente com uma acompanhante que o ajuda a se vestir, tomar banho e comer. Quando ele se apaixona por uma destas acompanhantes e é rejeitado, ele percebe que precisa fazer alguma coisa com sua vida sexual e amorosa. Isto significa que terá que explorar outras partes do seu corpo. Completamente sem saber 
“As Sessões” conta com um ótimo elenco, com John Hawkes, Helen Hunt, William H. Macy, Moon Bloodgood, Annika Marks, W. Earl Brown, Adam Arkin, Jennifer Kumiyama, Robin Weigert.
Hawkes é o responsável por dar vida a Mark e sua interpretação é sem dúvida o ponto alto do filme. Como interpretar um personagem que não se expressa corporalmente? Como um ator consegue essa façanha? É difícil, sem dúvida, mas Howkes faz com propriedade. Sem dúvida teve de fazer muita pesquisa e entrevistar algumas pessoas que sofrem de poliomielite, e isto lhe deu repertório para construir Mark. Sim, é verdade que Mark não passa por grandes situações emocionais, tais como a morte de alguém, ou a perda dos pais, o filme mostra a vida de Mark já em busca dessa solução sexual, que é um ponto curioso que o filme se propõe a responder, mas sem dúvida Hawkes não precisou levar grande carga emocional ao personagem, mesmo assim o desafio de fazer cenas se poder mover um músculo é muito bem feita.



Confira o trailer de “As Sessões”:
Nota: 3 Claquetes
