Crítica: O Mestre





tornado uma espécie de “sex symbol” no mundo do cinema, mas acho que acima de qualquer qualidade física que tenha, a atriz é forte! Para mim ela começa a se equiparar com a Natalie Portman, mas como disse, “começa a se equiparar”, para mim, Natalie ainda esta alguns pés a frente. Em “O
Mestre”, Adams faz a esposa do Mestre (Philip Seymour Hoffman), e o filme não
explora sua beleza mas sim sua sensibilidade, ou seja, ela
chega a ser o ponto racional de Lancaster Dodd, o chamando para encarar a realidade, sendo firme e atenciosa. Um personagem secundário, porém muito forte na trama.
Bom, se você já leu minha crítica até aqui, já deve imaginar que gostei muito do filme, e sim, eu gostei muito do filme. Para mim ela é uma crítica nítida à religião, filosofia, vícios e cultos. O filme explora muito o lado psicológico dos personagens, seja com o Mestre, quando ele é questionado sobre sua crença e filosofias, e nesta situação acaba se descontrolando, ficando irritado e extremamente agressivo, ou seja com Freddie e sua bebedeira, que acaba sendo uma válvula de escape para uma tristeza e abandono gigante que o homem sofreu ao longo de sua história. É um filme muito sério, muito direto e acima de tudo, muito esclarecedor.
Confira o trailer de “O Mestre”:

