Crítica: Mama

“Era uma vez” remete a contos de fadas, fábulas calcadas na fantasia. Mas muito do filme de Andrés Muschietti nos faz esquecer isso, já que baseia sua narrativa na relação de Annabel com as meninas que se tornam suas enteadas, apesar de alguns elementos que remetem a contos de fada, como a casa abandonada no meio da floresta e o lobo petrificado.
O longa metragem conta a história de duas meninas que, após um problema na família, acabam vivendo por cinco anos sozinhas em uma cabana na floresta, até serem encontradas e voltam a viver em família com o tio, irmão gêmeo do pai morto, e Annabel, a namorada despretensiosa.


Com um roteiro preocupado em explicar tudo absolutamente em detalhes, inclusive com uma “inserção” do passado da vilã aos sonhos da Annabel, sem absolutamente nenhum motivo, “Mama” termina com ares de fábula, daquelas que remetem aos primórdios dos contos de fadas, em que o “viveram felizes para sempre” é visto com mais complexidade.
Nota: 3 claquetes
