Comentários sobre os Indicados ao Oscar 2013
Conforme já publicamos aqui no Cinem(ação), a lista de indicados ao Oscar deste ano já saiu. Abaixo, seguem alguns comentários a respeito.
Jovem atriz: a pequena Quvenzhané Wallis tornou-se a mulher mais jovem a ser indicada ao Oscar de Melhor Atriz. Ela tem apenas 9 anos e tinha 6 quando gravou o filme (Indomável Sonhadora, que chega aos cinemas brasileiros dia 8 de Fevereiro). Bom seria se Emmanuelle Riva ganhasse o prêmio, a mulher mais velha a ser indicada: tem 85 anos agora e estará celebrando 86 exatamente no dia 24 de Fevereiro, dia da cerimônia: será um ótimo presente de aniversário.
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Injustiçadas: duas mulheres mereceriam mais destaque no Oscar. Kathryn Bigelow deveria ter sido indicada à categoria de Melhor Diretora, e Marion Cotillard ficou de fora da categoria “Melhor Atriz” por “Ferrugem e Osso”.
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Língua Estrangeira: o filme “Intocáveis” foi indicado ao Globo de Ouro… mas ficou de fora do Oscar, deixando “Amor” como o grande favorito.
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Canção: metade do mundo vai torcer por Adele na categoria “Melhor Canção Original”, mas “Suddenly”, de “Os Miseráveis”, está em um musical, portanto há de ser valorizada.
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A Viagem de quem?: O novo filme dos Wachowski não teve absolutamente nenhuma indicação. Seria o filme uma bomba? Ou a Academia cansou de nerdices?
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Invisível: se há vantagens em ser invisível, eu não sei. Mas seguramente isso faz com que não seja indicado ao Oscar de melhor roteiro adaptado. Muita gente chiou.
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Paul e Helen: Tanto Paul Thomas Anderson quanto Helen Mirren foram considerados injustiçados pela Academia. Paul deveria estar na lista de “Melhor Diretor” por “O Mestre” (que teve indicações para os atores), mas ficou de fora. E mesmo com o sucesso de crítica de “Hitchcock”, Helen Mirren não teve nem uma indicaçãozinha pelo filme.
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Figurino de quê, cara pálida? De onde o povo da academia tirou que prêmio de melhor figurino deve ir só para filmes de época e fantasia? Miseráveis, Lincoln e Karenina, vá lá, mas “Branca de Neve e o Caçador” e “Espelho, Espelho Meu” não deveriam ser indicados. Filmes como Argo, por exemplo, poderiam estar na lista. E porque não pensar em filmes contemporâneos?