Crítica: Deus da Carnificina


Além de apresentar diversos questionamentos a respeito de civilidade, sociedades não-ocidentais e comportamento entre crianças, o que deve fazer o filme ser bastante exibido nas faculdades de psicologia, o filme ainda é feliz em mostrar que as crianças conseguiram resolver o problema de maneira muito mais tranquila que os pais. Há de se destacar também a atuação excelente não só de Foster e Waltz, mas também de John C. Reilly e Kate Winslet. Polanski é também inteligente ao criar a mise en scène dos personagens no corredor, quando chega o elevador, trazendo uma solução divertida para um tipo de comportamento pouco convincente.
Com 80 minutos de duração, o filme traz uma infinidade de questões para se pensar e refletir, e ainda conquista riso de quem for minimamente atencioso a detalhes.
Nota: 03 claquetes
