Crítica: Zero Absoluto
Zero Absoluto, ou zero graus em Kevin, (-273,15 graus Celsius) é um conceito da física onde a matéria atinge o mínimo de entropia e não contém energia nenhuma. As leis da termodinamica dizem que não é possivel atingir temperaturas menores que essa.
Eu sou fascinado por física, e talvez isso explique minha mania de assistir a filmes com um cunho catastrófico como esse Zero Absoluto, mesmo sabendo que o resultado final quase sempre é tão catastrófico quanto o filme. Na fita, o climatologista Frank Lapidus David Koch, interpretado por Jeff Fahey, o piloto de avião do nosso saudoso Lost, descobre que uma mudança na polaridade da terra está desencadeando uma nova Era do Gelo, mas isso acontece de um dia pro outro ! Ai é aquele corre corre. A única chance de David é fugir com alguns amigos pra uma câmara especial no Inter SCI, uma cia de pesquisas em Miami, cidade que aliás, ve suas praias receberem icebergs gigantes em questão de horas, o que deixa os banhistas com cara de “ué?”.
Bom, já deu pra notar o tamanho da bagunça né ? Ai tem aqueles draminhas todos pra dar uma recheada na história, como um supercomputador que fica mostrando uma contagem regressiva para o zero absoluto, simples como por um Hot Pocket no microondas né ? Enfim, eu não entendo por que não é possivel fazer um bom filme com temas tão legais, basta ver as desgraças que foram “2012″ e “O Dia Depois do Amanhã” por exemplo. Pesquisando na internet, descobri que existe um documentário homônimo que parece bem mais interessante que o filme, sendo inclusive tema de trabalhos e pesquisas acadêmicas. Esse com certeza deve ser melhor.
Gostei: Aulas de física e termodinâmica na telinha
Não gostei: Efeitos especiais de segunda, enredo e elenco idem
Nota: 3 Claquetes