Crítica: Era uma vez…
Bom, vamos ao que interessa: o primeiro filme que vi esse ano foi nacional, mas não houve uma razão específica pra isso. Foi aquele tipo de oportunidade que aparece quando se está zapeando os canais na TV. Era uma vez… mostra a velha questão da desigualdade social em nosso país usando como pano de fundo o romance impossível de um carinha que mora no morro com uma menina que é filha de pai solteiro e bem sucedido com apartamento de frente pra praia.
Dé é o nome do carinha do morro. Ele não quer se foder dar mal na vida como seus irmãos (um morto e outro escurraçado da favela pelos traficantes) então resolve ir trabalhar. Descola um trampo de vendedor de hot dog num quiosque na praia de Ipanema, onde acaba conhecendo a Nina. Bom, daí em diante eles engatam um romance que tem toda aquela atmosfera de 
coisa proibida pelas razões que já comentei. Eles se ferram, se dão bem, se ferram de novo enquanto uma série de eventos vão acontecendo em volta deles, o que leva a um desfecho bem tenso que eu achei que poderia ter sido melhor resolvido.
Gostei: Da fotografia, que explora bem através de imagens a vida na favela, como na bela cena onde os dois apreciam o por do sol na laje (sem churrasco) e se pode ver bem a tênue linha que separa o luxo da miséria no Rio.
Não gostei: Do porteiro cagueta.
Confira o Trailer do Filme:
[youtube http://www.youtube.com/watch?v=g9mA7TQvTNk]
Nota: 3 Claquetes
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Sobre o autor
Rafael Arinelli
Curitibano, formado em Comunicação Social e Pós-Graduado em Design Estratégico pela ESPM-SP, é um apaixonado por cinema e entretenimento em geral. Vai até onde sua mente o leva, e de lá traz sempre um pouco de esperança e inovação.
