Crítica: Menos que Nada

Na trama, uma psiquiatra residente começa a trabalhar em uma clínica, na qual encontra Dante, paciente dado como “incurável” (como a maioria dos que lá estão). Interessada em sua história, a médica começa a investigar o que teria deixado Dante em estado de esquizofrenia.

As atuações são o grande forte do filme. Com exceção de um marido ciumento que beira o amadorismo, Rosanne Mulholland tem nuances que ajudam a causar a dúvida pretendida pelo diretor, Branca Messina consegue ser muito convincente, e Felipe Kannenberg sustenta todas as cenas mais difíceis com o peso dramático necessário.
Se a maneira como Gerbase trata a psicopatologia de Dante é interessante e coesa, o mesmo não se pode dizer da maneira como a trama é contada, já que não traz nada de novo aos thrillers psicológicos e parte de um pressuposto quase banal: “pode-se acreditar em um paciente esquizofrênico?”. O diretor também se utiliza de um recurso desnecessário e aparentemente inútil: uma câmera rodando em torno de personagens em momentos específicos.

E considerando que é um filme disponível na internet gratuitamente, não tem porque não assistir.
Nota: 03 Claquetes
