morre Carlos Reichenbach
Quarta-feira, 14 de Junho de 2012. O Cinema Brasileiro ficou mais triste. O cineasta Carlos Reichenbach morreu. Curiosamente, no mesmo dia em que completava 67 anos.
Famoso no cinema independente, muitas vezes chamado de “marginal”, Reichenbach dirigiu 22 filmes. Não importa o adjetivo: era cinema, da mais alta qualidade. O último foi “Falsa Loura” (2007). Entre os outros títulos, estão “Garotas do ABC”, “Dois Córregos”. Seu maior filme, de acordo com muitos críticos, foi “Lílian M.: Relatório Confidencial”, de 1975. Seu maior sucesso foi “A Ilha dos Prazeres Proibidos”, que fez 4,5 milhões de espectadores em 1979.
Defensor do cinema brasileiro como poucos, Carlos Reichenbach também atuava na exibição de filmes raros e obscuros no Brasil, através de sua participação no CineSESC, em São Paulo.
Reichenbach era polêmico, questionador e intenso, e por isso deixará saudades no cinema nacional. Mas como todo artista, Reichenbach não morreu completamente: sua obra estará sempre viva na história da sétima arte brasileira.
Abaixo, veja o primeiro curta-metragem do diretor, e mais alguns trailers de seus filmes.
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“As pessoas acham que para atingir a todos, obrigatoriamente tem de ser uma coisa burra, um filme idiota. Isso é uma grande bobagem!” (C.R.)