Crítica: American Pie – O Reencontro
Situações constrangedoras, referências sexuais, situações de pastelão, referências sexuais, drogas e referências sexuais. Assim surgiu a série American Pie, e da mesma maneira ela termina.
“American Pie – O Reencontro” funciona como uma despedida da série de comédia que rendeu filmes que variam do bom (American Pie) ao medíocre (filmes caça níqueis lançados diretos em home vídeo).
Como referência a uma comédia marcante de sua época, o filme pode se permitir repetir momentos e piadas, já que tem a “homenagem” como desculpa.
Tal qual o primeiro American Pie, o filme baseia-se na experiência sexual dos personagens principais como propulsor de situações engraçadas (em sua maioria). Como sempre, o roteiro se vale das personalidades dos personagens, cada qual com sua característica, sendo que desta vez os produtores ao menos conseguiram reunir todo o elenco original (todo mesmo, já que até a personagem latina surge no vídeo apenas para fazer uma piada e ir embora), ao contrário de “American Pie – O Casamento”.
Despretensioso, como era de se esperar, “American Pie – O Reencontro” faz bem em tratar a relação dos recentes adultos com a adolescência perdida, e merece respeito por não retratar, em nenhum dos personagens principais, a típica representação do “american way of life”. Todos amadureceram (exceto Stifler, talvez), mas cada um tem sua relação com o passado para tratar.
Embora peque em diversas cenas de comédia absolutamente sem graça (é engraçado alguém fazer cocô na cerveja?), “American Pie – O Reencontro” serve como um bom (apenas bom) fechamento da série e uma divertida revisita ao início de tudo, especialmente aos que vivem as mesmas faixas etárias dos amigos tanto hoje quanto há 13 anos.
Nota: 03 Claquetes