Continuação de "Power Rangers" é incerta e tem chances reduzidas
Cinema Mundial

Continuação de “Power Rangers” é incerta e tem chances reduzidas

Considerada improvável no momento, a continuação de “Power Rangers” ainda é incerta, embora haja um tiquinho esperança para os fãs. O longa teve uma estreia mundial razoavelmente forte, mas logo na semana seguinte, sem os fãs do interminável seriado, a venda de ingressos caiu de supetão. No último dia 12, o filme estreou na China, mercado importante que tem definido o sucesso (ou não) de diversas franquias. Infelizmente para a Lionsgate, apenas US$ 1,2 milhão foi arrecadado, o que pode ser muito pouco para garantir a longevidade da tentativa de franquia.

Versão modernosa e atualizada da série de TV dos anos 1990 – que já dura 25 anos entre dezenas de temporadas e roupagens – o filme de 2017 foi a primeira empreitada da marca registrada da Saban desde o tenebroso longa de 1997.

Uma das características mais criticadas do filme lançado este ano é o fato de ser um arrastado filme de origem: e o próprio diretor Dean Israelite falou de como o longa pressupunha uma continuação desde a pré-produção. Mesmo que de maneira simplista, o filme chamou atenção por conter uma personagem gay e um personagem autista.

Ainda assim, seja pela ausência de tantos fãs ou pelos motivos encontrados pela crítica, a bilheteria não passou dos US$85 milhões nos Estados Unidos, e dificilmente ultrapassará grandes valores na bilheteria internacional, o que pode simbolizar o cancelamento das continuações. Segundo o Box Office Mojo, até o momento o filme soma US$135 milhões, o que já é mais que os US$100 milhões de orçamento, mas nem sempre o suficiente para que os estúdios deem luz verde para o próximo.

Mesmo assim, Power Rangers é uma coprodução e ainda pode obter boa resposta comercial com a venda de home video e outros espaços “pós-cinema”, o que pode ainda resultar em bons lucros e garantir a desejada continuação de “Power Rangers”. Diversos filmes se tornaram franquias mesmo com os primeiros sendo pouco lucrativos. É o caso recente de “Velozes e Furiosos”, que tinha tudo para acabar em uma trilogia mas se recuperou e hoje soma valores astronômicos, ou o caso do primeiro longa da franquia Star Trek, “Jornada nas Estrelas: O Filme”, de 1979, que recebeu críticas muito negativas na época, mas a Paramount manteve-se decidida a continuar e reduziu o orçamento para “Jornada nas Estrelas II – A Ira de Khan”, formando então o que conhecemos hoje como uma franquia lucrativa tanto no cinema quanto na TV.

O jeito é esperar para ver o que a Lionsgate decidirá.

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