5 Problemas em Star Wars: A Ascensão Skywalker (COM SPOILER)
Star Wars: A Ascensão Skywalker
Cinema Mundial

5 Problemas em Star Wars: A Ascensão Skywalker (COM SPOILER)

ATENÇÃO ESTE TEXTO TEM TODOS OS SPOILERS DE Star Wars: A Ascensão Skywalker. SÓ SIGA A LEITURA CASO JÁ TENHA VISTO O FILME OU NÃO TENHA PROBLEMA EM SABER DETALHES CAPITAIS, INCLUINDO O FINAL DO FILME. APÓS A IMAGEM A SEGUIR FALAREI SEM PUDOR DOS ACONTECIMENTOS DO FILME

Para um texto sem spoiler clique aqui

1 – AS FALSAS MORTES:

Este foi o principal problema de Star Wars: A Ascensão Skywalker pra mim, onde o filme se rompeu. Tudo começou com a “morte” Chewbacca. A Rey o explodindo já poderia render as primeiras lágrimas. Seria uma cena impactante, inesperada e com consequências para o psicológico dos personagens. O que o filme faz? Dois minutos depois mostra o cachorrão vivo. E mais: mantê-lo vivo modifica o que para a história? Ou seja, não matá-lo foi só falta de coragem… O mesmo acontece com o C3PO na cena da perda de memória. Após a frase linda de ver pela última vez os amigos e calcular as probabilidades, não tarda para ele ter a memória recuperada. Quando chegamos no ápice a cena da Rey e do Kylo já estava calejado e não senti tanto o impacto do momento, da morte de fato. Sabe a história do Joãozinho fingindo o próprio afogamento?…..

2 – MUITA AÇÃO E POUCO DESENVOLVIMENTO DOS PERSONAGENS

Quando o episódio VII foi lançado tivemos vários personagens novos que empolgaram os fãs logo de cara. Logicamente não iam ser todos desenvolvidos. Mas os arcos de Finn e Poe durante os três filmes soa como potencial desperdiçado. Ambos lineares e sem grandes camadas. Finn logo debanda para o lado da luz e acabou, até encontra uma igual, mas que está ali quase que a passeio. Poe tem revelações sobre o passado, mas que soam jogadas e sem função. Isso para não dizer sobre os personagens menores… Muito se deve a necessidade de uma trama frenética, redundante e com poucas pausas para respirar e tratar dos dramas psicológicos daqueles seres.

3 – FANTASMAS E MAIS FANTASMAS…

Aqui temos 4 tipos de “fantasmas” e todos de um jeito ou de outro me incomodaram. Luke aparece como mentor em uma cena impactante porém que é enfraquecida por ser próxima da cena da lembrança do Ben com o pai, Han Solo. Mesmo sendo de naturezas diferentes, o recurso satura. E o grande vilão Palpatine surge naquela forma apenas com frases clichês e um plano insistentemente falado. Tudo isso torna o bom momento com a voz dos fantasmas Jedi mais fraco. Se fosse só o Luke e só este, aí a coisa poderia ser mais valorosa.

4 – PERSONAGENS INÚTEIS

Da Leia ao interesse amoroso do Poe, da Maz Kanata ao General Hux, da cobra gigante ao Lando. Se é para aparecer que tenha uma função. Claro, não estou exigindo que todos tenham um arco à la Vader. Mas soa só como um inchaço vazio, seja para acariciar os fãs (Lando), preencher lacunas ou devido a fatalidades (como a morte da atriz Carrie Fisher) e claro vender boneco…. Sem contar os alívios cômicos, na “morte” do C3PO a piadinha é triste….

5 – E O MAIS POLÊMICO: POR QUE A REY É PODEROSA?

A decisão de dar uma linhagem para a Rey soa como uma tentativa de deixar tudo redondinho. Mas perde-se a chance de abrir o leque, como o final do episódio VIII fez. e fazer com que ela tenha um ancestral (Palpatine) poderoso”. O plano do Palpatine também é qualquer nota… e a insistência em dizer que os pais da Rey são comuns e agiram por amor torna o que era batido, batido e maçante. A cena final, bonita visualmente, é antecipável. A Rey se assumindo uma Skywalker também é uma resposta aos fãs… não sei quando os responsáveis tiveram essas ideias, se já foi desde o começo ou só após as repercussões, porém pareceu um “Vamos responder aos fãs chatos “.

Deixe seu comentário