#ConexãoSundance: Paradise Hills - Cinem(ação) - crítica
Paradise Hills - Festival de Sundance 2019
Conexão Sundance

#ConexãoSundance: Paradise Hills

#ConexãoSundance: Crítica e análise do filme americano Paradise Hills no Festival de Sundance.

A cobertura do Festival de Sundance 2009 será postada filme a filme, com resumos e críticas dos longas acompanhados pelo crítico Maurício Costa.

Paradise Hills

Maurício Costa conta que o filme da mostra Next é uma produção espanhola feita em inglês e com elenco todo americano. Foi um filme que surpreendeu. É do tipo de filme que, quando começa, você não sabe para onde ele vai, e você reconhece muitas coisas mas não é uma imitação de nada.

Segundo o crítico, Paradise Hills consegue ser muito original tratando de um tema profundo, e ao mesmo tempo entretendo, sem causar um incômodo. A história do filme é a seguinte: Paradise Hills é uma clínica de recuperação para garotas rebeldes, e isso é em uma distopia futurista. O filme se passa em uma ilha perto da Espanha. As famílias mandam para lá as meninas que não querem se encaixar muito. E vamos percebendo que é uma distopia por conta de convenções sociais que vão aparecendo, e porque tem cenas futuristas no começo. A primeira cena é uma cena de casamentos que mistura danças medievais com roupas modernas.

Seguimos a personagem Uma, que é feita pela atriz Emma Roberts. Mesmo sem comparar, o choque visual foi parecido com o do primeiro Jogos Vorazes. Esse filme causa a mesma estranheza. Na sessão de perguntas e respostas, a diretora falou que as influências dela vão dos livros de ficção científica que ela lia, a Star Trek ou jogos de video game como Final Fantasy.

Ao longo do filme Paradise Hills, você vê as meninas todas sendo tratadas como princesas, porque precisam se encaixar na sociedade, e os guardas são todos homens vestidos de mordomo, ou com roupas de casamento na praia, para elas fazerem a tal terapia de recuperação. Lá pelas tantas, uma cena que envolve uma perseguição tem os mesmos caras com capacetes parecidos ao dos Stormtroopers. O filme tem homenagens a Star Wars, Star Trek e até Pantera Negra. A direção de arte é muito bonita, e o tema é muito bom.

O filme fala sobre a falta de liberdade feminina e a necessidade de se encaixar na obrigação de perfeição para as mulheres, de um jeito leve e com uma aventura que entretém, de forma a ter muito alcance para um público mais jovem.

Paradise Hills tem também um tom parecido com A Cura (A Cure for Wellness), mas que deu certo: ele conseguiu fazer a lógica da clínica funcionar e os plot twists são melhores que os de A Cura. Mesmo assim, o filme tem alguns probleminhas, muito explicativo e com algumas conveniências que não deixam que o filme seja nota máxima. Mesmo assim, é um filme ousado.

Nota: 4,5

Sinopse e ficha:

Paradise Hills / Spain, U.S.A. (Director: Alice Waddington, Screenwriters: Nacho Vigalondo, Brian DeLeeuw, Producers: Adrian Guerra, Núria Valls) — A young woman is sent to Paradise Hills to be reformed, only to learn that the high-class facility’s beautiful facade hides a sinister secret. Cast: Emma Roberts, Danielle Macdonald, Awkwafina, Eiza González, Milla Jovovich, Jeremy Irvine.

Paradise Hills / Espanha, Estados Unidos (Diretora: Alice Waddington, Roteiristas: Nacho Vigalondo, Brian DeLeeuw, Produtores: Adrian Guerra, Núria Valls) — Uma jovem é enviada para Paradise Hills para ser recuperada, mas acaba aprendendo que a bela fachada das facilidades da alta sociedade possui um segredo sinistro. Elenco: Emma Roberts, Danielle Macdonald, Awkwafina, Eiza González, Milla Jovovich, Jeremy Irvine.

Participam da cobertura do Festival de Sundance 2019 os seguintes sites e canais: Razão:de:Aspecto, Cinem(ação), Getro.com.br, Wanna be Nerd e Correio Braziliense.

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