5 Melhores Coisas em Logan (2017) - Sem Spoiler - Cinem(ação)
Dica de Filme

5 Melhores Coisas em Logan (2017) – Sem Spoiler

Logan é um grande filme. Você já deve ter lido em algum lugar tal afirmação – inclusive na nossa crítica (leia o texto clicando aqui). Mas quais são os elementos que tem derretido o coração da crítica (94% de aprovação no Rotten) e feito os fãs vibrarem (8,8 no IMDB)?

Vou listar, sem spoiler, os 5 fatores que podem explicar tal fenômeno:

PARA ALÉM DO HERÓI

Logan tem características de um filme de super herói: origem nos quadrinhos, super poder, bem x mal… porém, há muito mais ali. Logan é, acima de tudo, um drama de um homem. Muitos têm definido como “menos um filme do Wolverine e mais um filme do Logan”. Percebemos isso logo no começo e terminamos com tal sensação. Não à toa, já tem-se cogitado que o filme pode estar em grandes premiações, onde normalmente não tem as produções do gênero.

SANGUE, SUOR E LÁGRIMAS

Sim, amigos… Tirem as crianças da sala… finalmente vemos as garras em ação devidamente… nada de cortar sentinelas ou qualquer coisa não-humana…. Vemos o nosso Wolverine rachando cabeças, perfurando ossos e provocando jatos de sangue em quem cruza o caminho dele. E corroborando com o tópico anterior, o peso de tudo que ele viveu repercute em todos que ele fere (ou mata). Aliás, as lutas são físicas… sentimos na gente cada golpe, quase que dá para chorar nas cenas de ação…

AMBIENTAÇÃO – UM MAD MAX DE 2017

Toda essa opção não seria crível sem um mundo palpável. Logan se passa no futuro, em 2029, o que permite algumas saídas poéticas. Porém não é um futuro com carros voadores, é um amanhã quase hoje… a empatia é instantânea. Há diversos méritos na construção do ambiente que somos inseridos. Um ar mais sujo, quase mad maxiano, se faz presente. A trilha também compõe este cenário de forma pra lá de competente. Há uma variação de tons que nunca soa torta ou querendo transpor a narrativa.

MELHORES ATUAÇÕES DA FRANQUIA

Três atores, em momentos completamente diferentes das carreiras, encarnam personagens marcantes e vívidos. O veterano Patrick Stewart está à vontade como Professor X, vemos a atuação mais complexa e difícil dele na franquia. A atual condição do personagem exigiu muito – devidamente entregue. Na outra ponta etária, a jovem Dafne Keen também brilha. Intensa, silenciosamente verborrágica e capaz de dialogar com a dupla principal de igual para igual. A presença dela foi fundamental para o bom andamento aqui. Hugh Jackman tem camadas para trabalhar (algo raro em filmes de herói, outro fator mostra como o ponto 1 é verdade…). O ápice do personagem é ao mesmo tempo a decadência, sentimos essa montanha russa plenamente, parte graças ao carisma e presença de Jackman – sabe aquela história de “um homão da P$#%&” ….

                                                                                            enFIM

Finalmente um filme que honre o personagem. Enfim vemos Wolverine com tudo que ele podia nos oferecer. O problema é o gosto agridoce de pensarmos que isso só veio depois de 9 filmes. E mais triste ainda é que este deve ser o último filme com o ator… Mas como “Fim”, os arcos se fecham de modo brilhante, simbólico e visceral. Se for mesmo a despedida (e tomara que seja), só nos resta aplausos…


Gostaram de Logan? Ou amaram? Tem mais coisas para destacar do filme? Deixem aí nos comentários….

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