Mais 10 Piores Filmes de 2016 - Cinem(ação) | lançamento, crítica, trailer
Dica de Filme

Mais 10 Piores Filmes de 2016

2016 foi um dos Piores anos para muita gente. No cinema nós tivemos alguns filmes excelentes – confira a nossa lista dos 10 melhores filmes de 2016 – mas uma profusão de bombas inacreditáveis. O Will Bongiolo já tinha soltado um top 10 com os filmes que ele considerou os Piores do ano. Da lista dele só concordaria com um nome, o famigerado Esquadrão Suicida. Para dar 10 dicas de longas que deixaram a desejar resolvi exclui-lo da minha lista, assim vocês terão outras pérolas para se deliciar – ou outros motivos para me xingar.

Para o meu critério vou considerar obviamente só os filmes que vi (Tirando o Atraso, 50 tons de preto, Deus Não Está Morto 2, eu acabei não vendo, mas vejo muitas críticas negativas) e longas lançados no Brasil este ano – mesmo que ele tenha sido lançado no país de origem em outro momento. Vale algumas menções antes do top 10 de fato: Lembranças de um Amor Eterno, A Última Ressaca do Ano, A Garota no Livro, Tartarugas Ninjas- Fora das Sombras, além do já citado Esquadrão Suicida compõem o hall dos piores do ano.

10- ÁGUAS RASAS:

O filme mais polêmico da minha lista, pois o resto da crítica gostou bem mais de Águas Rasas do que eu. Vocês podem ver o texto do Cauê Petito ou o podcast #195 como exemplos. Já eu enxerguei no filme closes ginecológicos na atriz Blake Lively, uma espécie de clipe da MTV no meio do filme – com as cenas estilizadas de surfe, soluções patéticas do roteiro, uma movimentação questionável do tubarão e um dos finais mais piegas e desnecessários do ano. As belas paisagens e a cena inicial divertidinha não são suficientes para garantir uma produção digna.

Confira a minha crítica do Águas Rasas

9 – PORTA DOS FUNDOS: CONTRATO VITALÍCIO:

Uma das grandes decepções do ano. A trupe que faz ótimas esquetes, com um humor ácido, simplesmente se boicotou e trouxe um material muito aquém. Roteiro bobo, com diálogos completamente fora do tom – até para uma comédia, personagens vazios e muito caricatos, um desperdício da metalinguagem,  e piadas que não lembram em nada o que eles fazem na internet.

Confira a minha crítica do Porta dos fundos: Contrato Vitalício

8- ANJOS DA NOITE: GUERRA DE SANGUE:

Pense em uma franquia ruim sobre vampiros, provavelmente Crepúsculo virá a tua mente. Porém Anjos da Noite quer roubar esse título. Tudo de ruim que tinha nos outros filmes da franquia e piora. A história é uma bagunça, nunca vi tanta traição em um filme, os efeitos são gritantes e as cenas de ação arrancam gargalhadas. As atuações merecem um capítulo à parte. Parabéns ao atores que acreditam naquilo que estão fazendo. Tal fator quase me fez não dar nota mínima para Anjos da Noite – mas o material é tão nulo que não posso presentear esse filme com sequer meio ponto a mais.

Confira a minha crítica do Anjos da Noite: Guerra de Sangue

7- ZERANDO A VIDA:

Roteiro bizarro, a ponto de alguns momentos ser ofensivo. Adam Sandler sendo Adam Sandler. Só isso já mereceria a nota. Foi sem dúvida o pior filme original Netflix do ano. O que me assusta é que se a empresa contratou o Sandler e produziu essa bomba é que tem público…

Confira a minha crítica do Zerando a Vida

6- TÔ RYCA!

O equivalente nacional do filme citado anteriormente. Aqui vemos esteriótipos sendo reforçados e mal retratados em tela, uma premissa ruim e que quebra as próprias regras. O humor de Tô Ryca! tem tanto requinte quanto um urubu evacuando. E isso não é exagero, já que exatamente essa cena é posta em tela em um momento capital. Alguns podem alegar que é um filme para desligar o cérebro. Desculpe, mas eu não vim com essa função.

Confira a minha crítica do Tô Ryca!

5- O VENDEDOR DE SONHOS

Livros de auto ajuda lotam as prateleiras e vendem uma enormidade. Augusto Cury é um dos que mais faz sucesso nesse nicho. A adaptação de um dos livros dele é voltada para aquele público, público que se contenta com frases impactantes, mas que na realidade são clichês vazios. O longa O Vendedor de Sonhos quer passar lições de moral e o faz da pior maneira possível. Diálogos expositivos e sem inverossímeis, uma montagem que torna o que já era ruim ainda pior e as atuações dos atores principais e dos figurantes deixando muito a desejar.

 

4- DOONBY: TODOS TEM O DIREITO DE VIVER:

Doonby – Todos Tem o Direito de Viver foi uma das minhas piores experiências em um cinema – sim só garantiu o quarto lugar, vem coisa pior por aí… mas sem dúvidas ele ganha o título de pior plot twist que eu já vi. E no caminho há um outro quase tão ruim quanto. A edição, algumas atuações e a direção são responsáveis pelo resto do desastre. Peter Mackenzie, diretor do longa, queria defender um ponto e fez da pior maneira possível…

Confira a minha crítica do Doonby: todos tem o direito de viver

3- CANTANDO DE GALO:

Ver uma boa animação ocasiona diversão para adultos e crianças, além de normalmente passar alguma mensagem engrandecedora. Em Catando de Galo o que vemos é uma exaltação de rinhas de galo. Além dessa premissa questionável, o título remete a um duplo sentido questionável: “um galo com muitos ovos” e vemos também piadas como “adoro ovos cabeludos”. Se não bastasse, eles estragam referências a todos os clássicos da cultura pop e o visual da animação está aquém do que vemos em 2016…

Confira a minha crítica do Cantando de Galo

2- DEUSES DO EGITO:

“KKKKKKKKKKKKKKK” essa foi a minha reação em vários momentos do filme, infelizmente não se tratava de uma comédia. A vergonha alheia com o que eu estava vendo se deve às atuações afetadíssimas, à história que é um grande deus ex machina e principalmente aos efeitos. Alguém com muito dinheiro e muito mal gosto foi sagaz ao vender essa ideia. Tudo soa tão falso que a culpa dos atores é até amenizada.

 

1- DEIXE-ME VIVER:

A proposta aqui é clara: um filme para tratar do aborto sobre a ótica espírita. Mas os idealizadores esqueceram de fazer um filme. Ou melhor: esqueceram ou não sabem qualquer regra cinematográfica. Com bem menos dinheiro e com igual mal gosto, os efeitos daqui se assemelham a Deuses do Egito. Essa imagem escolhida reflete bem o tom. As mensagens são transmitidas com um maniqueísmo infantil e há explicação de tudo que acontece em tela – o púbico é tratado como um idiota desde o letreiro inicial. Deixe-me Viver quase me fez sair do cinema no meio do filme e realmente não me recordo de ter visto coisa pior na sétima arte.

Confira a minha crítica do Deixe-me Viver



Se você viu menos que três filmes dessa lista dos Piores você teve um ano feliz cinematograficamente….
E deixe aí nos comentários qual o teu top 10 Piores filmes do ano…e tomara que 2017 nos traga mais bom senso dos diretores, roteiristas, produtores…

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