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Cinema Mundial

Saiba tudo sobre a produção de “Presságios de um Crime”, que estreia hoje

O produtor Beau Flynn leu pela primeira vez o roteiro do filme “Presságios de um Crime” há mais de 13 anos. Escrito por Sean Bailey & Ted Griffin, desconhecidos em Hollywood até então, ele soube imediatamente que queria levar o texto às telas.
Produtor de mais de 30 filmes, incluindo os aclamados “Choke – No Sufoco”, “Réquiem para um Sonho” e “Tigerland – A Caminho da Guerra”, Flynn entende que “Presságios de um Crime” faz o público pensar. Afinal, temas como a eutanásia, o fim da vida, destino e direito de viver estão presentes.

Alguns anos depois, o roteirista Sean Bailey tornou-se co-produtor da série “Project Greenlight”, sobre diretores estreantes, além de co-fundador da Planet Vivo, com Ben Affleck e Matt Damon. Já Ted Griffin escreveu a famosa adaptação mais recente do clássico “Onze Homens e um Segredo”. Logo depois, a New Line Cinema, na figura do novo diretor de produção Toby Emmerich, deu sinal verde para o projeto. Entre tantas idas e vindas de diretores e possíveis atores e novos roteiristas, chegou-se a cogitar uma continuação de “Se7en – Os Sete Pecados Capitais”, com Morgan Freeman no elenco. A ideia foi descartada.

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Em 2008, logo depois de Flynn trabalhar com Anthony Hopkins no thriller “O Ritual”, que faturou mais de US$ 100 milhões em todo o mundo, os dois estavam à procura de um outro projeto para continuar a parceria, e o produtor deu ao ator vencedor do Oscar o roteiro de “Presságios de um Crime”. Foi a entrada de Hopkins que garantiu a continuidade do projeto: ele se manteve no elenco por cinco anos, e também assina a produção executiva do longa. O ator elogia muito o roteiro, e afirma que, mesmo não sendo muito espiritualizado, acredita que há coisas além do que podemos compreender.
Respeitado por ter dado vida ao serial killer Hanibal Lecter em “O Silêncio dos Inocentes”, “Hannibal” e “Dragão Vermelho”, Hopkins é uma verdadeira grife nos filmes do gênero.
Após a revisão do roteiro feita por Peter Morgan, e com tudo caminhando para a produção do filme Flynn encontrou o diretor que buscava ao ver “2 Coelhos“, a estreia do cineasta brasileiro Afonso Poyart na direção de um longa-metragem, já que se encantou com a forma visualmente provocante com que Poyart poderia trabalhar o thriller sobrenatural.

Emmerich e a New Line concordaram com a escolha de Flynn, e Poyart assumiu o projeto em 2011, quando o filme entrou em produção. Poyart conta que, após o sucesso de “2 Coelhos“, leu vários roteiros até se apaixonar por “Presságios de um Crime”, dizendo que o filme tem o equilíbrio perfeito de estrutura, história e personagens fortes. O diretor, que chegou a fazer uma apresentação aos produtores para mostgrar como compreendia as visões de Clancy (personagem de Hopkins) queria dar ao longa uma abordagem inovadora, criando a sensação de realmente entrar na mente de Clancy e diferenciar o que ele vê do mundo real. Anthony Hopkins elogia Poyart e o compara a Ridley Scott pela percepção com que trabalha a imagem.

Com tanto anos de experiência no publicidade, Poyart diz que “Presságios de um Crime” é um filme muito diferente de “2 Coelhos”. Ele afirma que os dois possuem cenas de ação, movimentos rápidos e intensidade visual.

Em janeiro de 2013, buscando dividir a produção com mais empresas para bancar o filme, a New Line liberou os direitos, conseguindo em seguida as produtoras Silver Reel e FilmNation Entertainment, que se uniram à Flynn Picture Company e à Eden Rock Media. O longa foi rodado em maio de 2013. Com mais de uma década de revisões e falsos sinais verdes, o produtor Augsberger lembra que “a rota da produção independente é mais simples”, e por isso o filme deslanchou.

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