As melhores coisas de 2015 no Cinema

O ano de 2015 teve bons e maus momentos nos cinemas. Não me venha com esse papo de que foi melhor ou pior: não é isso que está em jogo, afinal tudo o que temos são grandes filmes e tramas ruins que dependem muito da experiência de cada um.

Pensando nisso, decidi fazer uma lista das melhores “coisas” de 2015 PARA MIM. Logo, este texto se baseia única e exclusivamente na minha opinião e experiência. A ideia não é fazer uma lista do tipo “top 10” porque não acredito que bons momentos devam ser colocados em pódios. Não se trata do melhor ou do menos melhor, mas do que marcou a minha vida na sala escura do cinema.

 

Eu tô na piscina! Val (Regina Casé) finalmente entra na piscina. Ela fala ao telefone com sua filha: “eu tô na piscina”. Isso é o símbolo de um novo Brasil, a síntese de novos tempos, o retrato da História do nosso país, que precisamos compreender plenamente… e uma das cenas mais primorosas do cinema brasileiro.

 

Whiplash: A esta altura do ano, o filme “Whiplash – Em Busca da Perfeição” é mais 2014, já que concorreu ao Oscar e já está disponível em DVD/Blu-Ray. Mas o fato é que eu assisti ao filme no cinema, exatamente em Janeiro de 2015, poucos dias após a estreia, e me surpreendi com o que vi. Não estava esperando o impacto emocional. E quem estava? Destaque para a sequência final.

 

Testemunhem! Em 2015, testemunhamos uma nova forma de se fazer filme de ação, distopia e cenas com profundidade. George Miller agradou a muita gente. Testemunhamos referências interessantes, storytelling de última qualidade, atuações impecáveis e a mulher empoderada. Quer mais? Então não diga nada: testemunhe este lindo dia!

 

“Creed, Creed, Creed”: O filme que renova a franquia “Rocky” chega aos cinemas brasileiros em 2016. No entanto, quem teve a oportunidade de assistir ao longa na CCXP sabe de duas coisas: o filme é muito bom, e nada supera a torcida de todos para que Adonis Creed (Michael B. Jordan) ganhe a luta. Isso é muito pessoal, mas eu precisava colocar nesta lista.

 

Tristeza e Alegria: Quem disse que a tristeza é o oposto da alegria? É o que pensamos, mas não é verdade. E tudo fez sentido quando os dois sentimentos deram as mãos e trabalharam juntos na pequena Riley, fazendo de “Divertida Mente” um dos melhores filmes do ano.

 

Pokémon, Gotta Catch’em All: Quem viu “Cidades de Papel“, filme leve e despretensioso para adolescentes, se surpreendeu com a amizade verdadeira dos atores, a química dos personagens, e a canção tema de “Pokémon” ser cantada em alto e bom som. Divirta-se!

 

O Astronauta de Mármore: Mesmo a a lua sendo um manto negro, não houve o fim das vozes na rádio. Matt Damon protagonizou um homem perdido em Marte, mostrou que a humanidade é muito mais bela do que somos obrigados a crer. Para ajudar, ainda teve aquela música sensacional do Bowie, que ainda lembra de uma das adaptações mais legais do rock brasileiro.

 

And that bond will never be broken/The love will never get lost: a canção “See You Again” foi marcante porque transformou um filme que poderia ser totalmente esquecível em algo único. A homenagem a Paul Walker em “Velozes e Furiosos 7” pode ter sido superestimada por fãs ou pela bilheteria absurda, mas foi sincera.

 

Chewie, we’re home: debates e discussões “nérdicas” à parte, o fato é que Star Wars mostrou que a paixão pelo blockbuster de verão está mais viva do que nunca. Vida longa a “Star Wars”.